95 partidos políticos latino-caribenhos manifestam seu respaldo à Revolução Bolivariana

                                               
Revolução bolivariana tem apoio da esquerda internacional


Noventa e cinco partidos políticos da América Latina e Caribe expressaram seu respaldo ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ante os planos de golpe de Estado da extrema direita venezuelana, apoiada pelos Estados Unidos, contra a Revolução Bolivariana. 

"Temos recebido uma quantidade de comunicados e pronunciamentos em apoio ao presidente Nicolás Maduro, à democracia e, por suposto. ao Partido", disse Cabezas durante suas declarações.Assim informou o vice-presidente de Assuntos Internacionais do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), deputado Rodrigo Cabezas, em uma transmissão realizada pela Venezuelana de Televisão, na qual explicou que somado a isto, nos dias 14 e 15 de março, o Foro de São Paulo realizará uma reunião no México, no qual se debaterá um projeto de solidariedade em nível mundial.

O Partido dos Trabalhadores (PT), do Brasil, expressou, mediante um comunicado, sua preocupação e repudiou qualquer plano ou golpe de Estado contra o governo venezuelano.

Por sua parte, a Frente Ampla do Uruguai também rechaçou "as tentativas desestabilizadoras e a ingerência externa nos assuntos internos da Venezuela".

O comunicado do Movimento Evita, da Argentina, destaca que "a Revolução Bolivariana não está sozinha, como não está a Argentina nem nenhum outro povo da Pátria Grande disposto a defender sua soberania e sua dignidade. Apenas unidos conseguiremos vencer e seguir avançando na consolidação da nossa segunda e definitiva independência".

A Frente Guasú, do Paraguai, condenou a nova tentativa de golpe de Estado, ao mesmo tempo fez um chamado a todos os povos da América Latina a consolidarem a unidade para lutarem contra "essa contraofensiva hegemônica imperial e oligarca".

No último dia 12 de fevereiro, autoridades venezuelanas denunciaram que um reduzido grupo de oficiais da Aviação foram detidos por estarem imersos em um plano de golpe de Estado, no qual se contemplava atacar com aviões tucanos o Palácio de Miraflores, a sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e a Telesul.

Novas provas

O presidente do Parlamento venezuelano, Diosdado Cabello, e o prefeito do município Libertador de Caracas, Jorge Rodríguez, apresentaram nesta quarta-feira, 25, novas evidências do vínculo do partido social cristão Copei (Comitê de Organização Política Eleitoral Independente) com o golpe de Estado contra o Governo Bolivariano.

Na transmissão do programa "Con el Mazo Dando” [Batendo o martelo, em português], mostraram um áudio de uma conversa entre José Cassany (primeiro vice-presidente do Copei no Estado de Lara) e Antonio Sotillo, dirigente nacional do Copei. Também revelaram outro entre Rogelio Díaz (secretário geral do Copei) e Antonio Ecarri (presidente da tal organização). Em ambos se fala de mobilizar civis, militares e empresários para promover "alguma atividade de rua”, reconhecendo dessa maneira que o golpe "era um caminho”.

Os materiais apresentados evidenciam que tais personagens conheciam o plano golpista que seria ativado no último dia 12 de fevereiro, com a participação de um grupo da Aviação Militar com apoio dos Estados Unidos.

Segundo Cabello, as provas mostram que, "salvo contadas exceções, toda a oposição venezuelana sabia do golpe de Estado”. Rodríguez, por sua parte, denunciou o "nível de degradação ética”, e que essa postura do Copei, partido de oposição, era parte do plano assumido para provocar desestabilização no país.

Con informaciones de AVN e Granma. (Com Pátria Latina)

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