Primeiro de Maio: um desfile pelo respaldo à Revolução cubana

                                                                             
  
Nuriem De Armas

O respaldo e compromisso com a construção em Cuba de um socialismo próspero e sustentável primou no desfile de centenas de milhares de cubanos pelo Dia Internacional dos Trabalhadores.

As praças de toda a ilha se vestiram de gala para acolher estas já tradicionais marchas patrióticas do povo cubano, que desde as primeiras horas da madrugada se apresentaram para expressar sua decisão de impulsionar o processo de atualização do modelo econômico e social.

Saudações, palavras de ordem e bandeiras cubanas se destacaram nas marchas que os educadores cubanos lideraram em reconhecimento ao trabalho deste setor durante a Campanha de Alfabetização, que em 2016 cumpre 55 anos de realizada.

Na capital havaneira um toque de corneta deu saída ao desfile que se manteve compacto por mais de uma hora e meia e foi marcado por um bloco de jovens que portaram dezenas de bandeiras representativas das diferentes organizações das mais novas gerações.

Esteve presente em diferentes cartazes e faixas o reclame do povo cubano pelo fim do bloqueio econômico e financeiro imposto pelos Estados Unidos e pela devolução do território ilegalmente ocupado da base naval de Guantánamo.

O desfile pela central Praça da Revolução teve como peculiaridade neste ano o acompanhamento musical de uma banda composta por cerca de uma centena de instrumentistas, assim como um gigantesco bloco humano e o toque tecnológico de telas digitais.

Ao ritmo dos mais conhecidos temas cubanos caminharam os havaneiros, os quais foram interpretados por integrantes de vários grupos musicais cubanos que se uniram nesta espetacular banda.
                                                         
O bloco humano ganhou colorido ao passar em frente à tribuna principal localizada ao pé do monumento ao Herói Nacional de Cuba, José Martí, ao agitar lenços azuis, brancos e vermelhos.

Várias telas e um painel digital mostraram imagens e palavras de ordem, entre elas a que presidiu este 1 de Maio, Por Cuba: Unidade e Compromisso.

A trombeta chinesa, instrumento habitual na conga cubana, fez com que esse ritmo marcasse a passagem dos participantes que erguiam suas mãos ao passar em frente ao presidente cubano Raúl Castro, e a outros dirigentes do governo que o acompanhavam.

Nas palavras centrais do ato, o secretário geral da Central de Trabalhadores de Cuba, Ulisses Guilarte, afirmou que esta nação manterá o apego irrenunciável aos seus ideais revolucionários e anti-imperialistas, à sua política exterior comprometida com as causas justas, à defesa da autodeterminação das nações, e o incondicional apoio aos povos irmãos.

Nesse sentido, denunciou as manobras dirigidas a prejudicar os processos de integração regional na América Latina e reverter os avanços pelas políticas sociais implementadas pelos governos progressistas como os da Venezuela, Brasil, Bolívia, Equador, Nicarágua e El Salvador.

(Com a Prensa Latina)

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