O caso Rachel Corrie


Começou a ser julgado nesta quarta-feira em Israel um processo contra o governo israelense, acusado de ser responsável pela morte de uma ativista americana pró-direitos dos palestinos, Rachel Corrie.
Em 2003, aos 23 anos, Corrie passou cerca de um mês e meio documentando a ação das autoridades israelenses na Faixa de Gaza.
Ela morreu quando filmava outros ativistas internacionais tentando interromper a demolição de casas palestinas.
A família de Corrie alega que a moça morreu cinco minutos depois de os militares israelenses terem recebido novas ordens para não deixar os ativistas internacionais atrapalharem as suas atividades.
Inquérito
Eles acusam as autoridades ainda de nunca ter feito um inquérito aprofundado sobre a morte da ativista.
Os diários de Corrie, publicados após a morte dela, e uma peça sobre a vida da jovem a transformaram em um símbolo da campanha internacional em defesa dos palestinos.
Israel afirma que em 2003 enfrentava uma onda de atentados suicidas e foi obrigado a destruir a periferia de Gaza para evitar outros ataques.
Segundo o governo do país, as ações da época foram cruciais para proteger as vidas de muitos israelenses.

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