Contra tropas dos EUA


Estudantes da Costa Rica se opõem
à presença militar dos EUA no país

Guennadi Sperski (*)
O Conselho Superior da Federação de Estudantes da Universidade se opõem ao aboletamento do contingente militar dos Estados Unidos no território do país sob pretexto da luta contra as drogas.
O Conselho Superior lembra que a constituição do país proibe exército como uma instituação permanente e estabelece que são as forças da policia e não das militares que mantem a ordem público. Além disso, não há nenhuma necessidade de chamar um agrupamento tão grande só para lutar contra narcotráfico, e este fato provoca protestos de lado dos muitos habitantes da Costa Rica.
O correspondente da Prensa Latina Luis Alberto Santander informa de São José:
"A chegada do fuzileiro naval e dos belonaves dos Estados Unidos à Costa Rica sob pretesto da luta contra o narcotráfico provoca a tensão na região, nos qual os Estados Unidos aumentam a sua presença militar. Entre julho e dezembro perto de litoral da Costa Rica realizarão operações 7 mil soldados, 46 belonaves, mais de duzentos helicópteros, 10 aviões Harrier e 2 submarinos. A decisão da Assembleia legislativa de sancionar o aboletamento do contingente americano provoca o protesto da oposição e do público amplo por causa que isso está contra constituição e infrinja a soberania do país. "
"A decisão dá a carta branca aos militares americanos. Nós não podemos participar deste ato ilegítimo", - declarou o deputado do partido da Unidade Social-Cristão e ex-ministro da segurança Luis Fischman.
Segundo a opinião do politólogo Rodolfo Cerdas, o aumento do contingente militar dos Estados Unidos pode envolver a Costa Rica na estratégia militar dos Estados Unidos, que está longe dos interesses do país. O Conselho Superior da Federação de Estudantes aponta a esse fato e previne que devido à posição do país muito boa de ponto de vista de geopolítica, a Costa Rica pode servir o campo de operações agressivos contra outras países da região.
Muitos analistas consideram as atividades dos Estados Unidos como uma intenção de restabelecer a sua hegemonia na America Latina e no Caribe, que tem sido parcialmente rompida durante últimos anos devido ao surgimento de regimes progressistas. Por isso, a escalada da presença militar dos Estados Unidos na Colômbia, na Panamá, na Costa Rica e em Honduras, e a quarta frota americana provoca preocupação, porque ela se opõe ao processo das mudanças progressistas no continente.
(*) Guennadi Sperski é correspondente da Voz da Rússia

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