Intolerância religiosa em debate


                                                               
Cada vez mais frequentes no Brasil, os casos de intolerância religiosa demonstram o quanto ainda somos um país cercado de preconceitos. Um levantamento feito pela Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Políticas para Mulheres e Idosos (SEDHMI) registrou 800 atendimentos de intolerância religiosa em 2017. Os praticantes de Umbanda e Candomblé e outras religiões de matriz africana correspondem a 71,5% dos casos, enquanto os católicos a 9%, evangélicos 6% e islâmicos 3%.

É para discutir este tema tão atual que o Cineclube.Doc exibe, no dia no dia 6 de junho, às 19h, na Casa Pública, o documentário Nosso Sagrado, dos diretores Fernando Sousa, Gabriel Barbosa e Jorge Santana.

O Cineclube.Doc é uma parceria do #Colabora com a Casa Pública e tem como proposta apresentar filmes e documentários que tratem de temas contemporâneos. As exibições serão seguidas de um bate-papo com diretores, atores ou especialistas sobre a questão abordada em cada produção.

Após a exibição do documentário, o professor Jorge Santana, um dos diretores do Nosso Sagrado, e o escritor, professor e historiador Luiz Antonio Simas participarão de uma roda de conversa com o público.

A Casa Pública fica na Rua Dona Mariana 81, em Botafogo.

A entrada é franca e sem inscrição, mas o espaço está sujeito à lotação.


Sobre Jorge Santana 

Um dos diretores do documentário Nosso Sagrado e Coordenador da campanha Liberte Nosso Sagrado. É professor de História e doutorando em Ciências Sociais.

Sobre Nosso Sagrado

O documentário investiga a perseguição e o racismo religioso contra o Candomblé e a Umbanda que foram criminalizadas na Primeira República e na Era Vargas. Durante esse período mais de 200 objetos foram apreendidos pela polícia. As peças sagradas da Umbanda e do Candomblé foram expostas como “Coleção Magia Negra” e ainda hoje encontram-se sob a posse do Museu da
Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. A partir da fala de religiosos, pesquisadores e militantes, buscamos entender a importância do acervo sagrado afro-brasileiro, a luta pela sua libertação e os efeitos do racismo religioso.

Ficha Técnica:

Direção, argumento e roteiro
Jorge Santana, Gabriel Barbosa, Fernando Sousa

Assistente de direção
Mariana Medeiros e Viviane Tavares

Direção de Fotografia
Luis Felipe Marques Ferreira

Câmera
Luis Felipe Marques Ferreira, Ian Cheibub e Baruc Carvalho

Pesquisa
Fernando Sousa, Gabriel Barbosa e Jorge Santana

Som direto
Vilson Almeida

Produção
Mariana Medeiros e Viviane Tavares

Trilha Sonora
Lucio Sanfilippo

Arte gráfica
Flavia Mattos

Edição, montagem e finalização
André Pacheco

(Com Colabora)

Comentários