Eliminada rede de SPAMS


A Microsoft assumiu crédito pela derrubada de um dos maiores produtores de emails comerciais não solicitados (spam), em uma operação conjunta com as autoridades norte-americanas.
A maior produtora mundial de software anunciou que seu processo judicial contra a operadora da “botnet”, ou rede de computadores infectados programados para enviar spam, resultou em buscas conduzidas na quinta-feira em diversos pontos dos Estados Unidos, que causaram o fechamento da rede.
Blogs de tecnologia de segurança que acompanham as atividades das botnets em todo o mundo haviam percebido na manhã de quinta-feira uma queda acentuada no spam gerado pela rede Rustock, que algumas estimativas consideram responsável por cerca de metade do spam que chega aos computadores. No entanto, eles afirmaram que a erradicação total requer esforços em longo prazo.
Depois de obter um mandado de um tribunal federal em Seattle, onde a Microsoft abriu processo contra os operadores da botnet, a empresa disse ter colaborado com policiais federais norte-americanos a fim de realizar buscas em operadores da rede em sete cidades dos Estados Unidos, na manhã de quinta-feira, entre as quais Denver, Dallas, Chicago, Seattle e Columbus.
- Com a ajuda dos provedores de grande porte, bloqueamos os endereços IP que controlavam a botnet, cortando suas comunicações e impedindo que ela continuasse a operar – disse Richard Boscovich, diretor jurídico da unidade de crimes digitais da Microsoft, em post no blog da empresa.
- Esse caso e essa operação continuam, e nossos investigadores estão agora estudando as provas recolhidas nas buscas, para que aprendamos todo o possível sobre as operações da botnet – acrescentou.
A Microsoft acredita que pode haver um milhão de computadores infectados com o malware Rustock, enviando até 30 bilhões de mensagens de spam ao dia sem o conhecimento de seus usuários.
A rede Rustock era responsável por muitas trapaças associadas a preços de loteria e ofertas de produtos farmacêuticos que muitos usuários de email se acostumaram a receber.(Com a Reuters/Correio do Brasil/Microsoft)

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