Professores: reunião de conciliação nesta terça


Mobilizados pela qualidade da educação, cerca de 100 professores de escolas particulares de Belo Horizonte participaram de manifestação em frente ao sindicato patronal (Sinep/MG), na manhã desta segunda-feira (28/3). Uma aula pública sobre o tema Educação não é mercadoria foi dada durante o ato. A categoria, em greve desde 22 de março, exige respeito e melhores condições de trabalho. Dados da mercantilização da educação foram apresentados. Somente no ensino superior, segundo o último censo educacional do Ministério da Educação, o setor privado é responsável por 75% das matrículas. “No momento em as escolas mais lucram e crescem, temos uma precarização dos nossos direitos e das nossas condições de trabalho”, afirmou Aerton Silva, diretor do Sinpro Minas. O presidente do Sindicato dos Engenheiros de Minas Gerais (Senge), Raul Otávio Pereira, declarou apoio à greve da categoria. “Apoiamos toda manifestação de trabalhadores. A de professores é ainda mais especial, pois são eles os responsáveis por formar os profissionais que estão no mercado”, disse o presidente do Senge, cuja sede fica ao lado do Sinep/MG. O presidente do Sinpro Minas, Gilson Reis, voltou a convocar a categoria para a assembleia de amanhã, terça-feira (29/3), às 15 horas, na Faculdade de Medicina da UFMG (Av. Alfredo Balena, 190 – Centro – BH). A pedido do Sinpro Minas, foi agendada para amanhã, terça-feira (29/3), às 10 horas, uma reunião com o patronal no Ministério Público do Trabalho (MPT).


(Imagem: Simpro Minas)

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