"O internacionalismo golpista da direita brasileira na Venezuela" (matéria do Diário Liberdade do dia 19/06/2015)

                                                                           
Bancada parlamentar tucana se reúne na volta ao Brasil, após ser rechaçada pelo povo venezuelano. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado (CC BY 2.0)


"Na última quinta-feira (18), um grupo de parlamentares da direita brasileira , liderados pelo ex-candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais, Aécio Neves (PSDB), foram categoricamente rechaçados pelo povo venezuelano, em sua tentativa de conspirar junto à criminosa direita venezuelana.

Na verdade, o acontecimento tratou-se de um factoide para ser repercutido em toda a imprensa burguesa, eterna aliada na luta contra a emancipação dos povos no Brasil e na América Latina, que manipula todas as notícias referentes à Venezuela bolivariana.

Como uma provocação à autonomia da Venezuela, os políticos da direita brasileira ingressaram num voo da FAB (Força Aérea Brasileira) para visitar os criminosos que conspiram para derrubar o governo popular e democrático. 

Foi falsamente noticiado durante a semana que o governo daquele país não havia autorizado a entrada dos brasileiros em território venezuelano, em mais uma tentativa de tachar o governo do presidente Nicolás Maduro de "autoritário". Rapidamente, o fato foi desmentido.

No desembarque em Caracas, surpreenderam-se com o congestionamento. Denunciaram uma "artificialidade" do trânsito, que teria sido causado propositalmente para impedir o deslocamento dos políticos reacionários. 

Na verdade, até mesmo o jornal oposicionista El Universal, citando declarações da ex-deputada direitista María Corina Machado (que esteve envolvida nos atos criminosos contra o governo, que deixaram 43 mortos no ano passado), noticia que esse congestionamento foi causado por obras em um túnel na via que ligava o aeroporto Simón Bolívar ao centro da capital. 

Um político petista, que está na Venezuela a convite do governo local, conseguiu furar o trânsito por vias alternativas e, apesar da grande demora, chegou ao seu hotel.

O povo venezuelano, sabendo da intenção golpista e ingerencista dos parlamentares brasileiros, aproveitou a oportunidade para rechaçar veementemente esses parasitas burgueses, cercando os veículos para repudiar a tentativa de golpismo brasileiro na Venezuela.

Aécio Neves disse que irá exigir uma posição "dura" do governo brasileiro, senão fará "retaliações necessárias em defesa da democracia". Na verdade, tal posição desse político é justamente contrária à democracia. 

Os venezuelanos estavam exercendo seu direito democrático de manifestação em seu próprio país. Aécio também denunciou a suposta conivência dos seguranças venezuelanos. Normal, já que ele e seu partido estão acostumados a mandar a polícia reprimir qualquer protesto popular.

O governo brasileiro, em mais uma demonstração de submissão, traição aos povos e parceria com a direita opositora, repudiou formalmente as ações do povo venezuelano, culpabilizando o governo de Maduro (assim como fizeram os políticos reacionários que foram a Caracas) pelos acontecimentos. 

Todos os políticos burgueses, junto com os grandes meios de comunicação, na empreitada liderada pelos seus patrões estadunidenses para derrubar a Revolução Bolivariana." (Com o Diário Liberdade)

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