Política Econômica e Social do governo cubano em debate



O vice-presidente e ministro da Economia de Cuba, Marinho Murillo, apresentou o projeto de Planejamento da Política Econômica e Social do Partido e da Revolução. Com a assistência do presidente Raúl Castro, Murillo explicou o processo prévio à concepção deste programa de atualização do modelo econômico.Os planejamentos serão examinados no VI Congresso do Partido em abril próximo e atualmente são submetidos a debate em centros trabalhistas, estudantis e nas comunidades da ilha.Entre os antecedentes, o vice-presidente reflexionou em torno da incerteza da economia mundial pela multiplicidade da crise que a afeta, com incidência negativa na economia cubana, e o recrudescimento do bloqueio dos Estados Unidos.Assim mesmo referiu-se aos milionários danos causados por 16 furacões no período 1998-2008, que provocaram perdas de 20 bilhões e 564 milhões, enquanto a seca gerou entre os anos 2003 e 2005 danos estimados em uns 1,35 bilhão de dólares.
Murillo citou também fatores internos como as insuficiências e indisciplinas no processo de investimento, a descapitalização da base produtiva, infraestrutura, envelheciemnto e estancamento no crescimento populacional.Também citou as limitações para enfrentar o déficit na balança de pagamentos e o elevado montante dos vencimentos da dívida.Prévio a este debate, os deputados enviaram mais de 700 propostas que são a base para o debate que sustentam a partir de hoje.
No primeiro dia de sessões, Murillo ofereceu uma detalhada informação sobre os principais resultados econômicos do atual ano e as projeções para 2011.O exame dos principais indicadores da economia cubana, que cresce 2,1 por cento ao final deste ano, gerou diversas propostas, opiniões e perguntas dos deputados.
A ministra de Finanças e Preços, Lina Pedraza, realizou na sessão vespertina, no dia anterior, uma ampla explicação a respeito das propostas para o aperfeiçoamento e atualização do sistema tributário cubano. (Com a Prensa Latina)

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