ROSA VERMELHA



Comemoro com meu amigo jornalista Luiz Alberto Molinar, de Uberaba, o fechamento do livro Lucília - Rosa Vermelha, que ele escreve em parceria com a historiadora Luciana Maluf Vilela. Personagens e autores, todos, do Triângulo Mineiro. Trabalho de fôlego e dedicação dos últimos três anos. Vi no Facebook. Aguardo, ansiosamente, o lançamento.
O livro trata de página da história brasileira "submersa", escrita com a força, a garra e ousadia da gente simples que, com seus braços, suas pernas e suas cabeças, ajudam a fazer o país. No caso, uma mulher de fibra, guerreira como poucas - não, como tantas que a historiografia oficial mantém no anonimato.
Vai além da biografia da comunista Lucília Rosa, que viveu, e sobrevive, em Uberaba, que militou no Triângulo, em época das mais conturbadas - para dizer o mínimo. A riqueza de suas vivências políticas leva ao resgate da história das esquerdas naquelas plagas.
Lucília Rosa, vermelha, foi presa, torturada. Casou-se, gerou frutos. Manteve-se revolucionária. Ainda, sem pejo dos 98 anos completados recentemente. No final de agosto, livro, autores e personagem foram tema de ampla reportagem no jornal Correio de Uberlândia, cuja imagem reproduzo.
(Com a jornalista Sulamita Estelian/Neide Pessoa Couto/Correio de Uberlândia/Divulgação)

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