Brasil denunciado por torturas


No Brasil, por culpa do modelo “nazista” do sistema carcerário do Estado do Espírito Santo, o País foi denunciado na Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização dos Estados Americanos (OEA) exige que providências sejam adotadas.
O motivo da denúncia, comprovada através de prova material, deve-se às torturas, espancamentos, esquartejamentos e todo tipo de violência contra os presos, além das condições inaceitáveis em que essa população consegue sobreviver dentro de celas metálicas, um modelo de presídio que a imprensa denominou de “Masmorras do Hartung”.
Em inspeção realizada nos presídios do Estado, juízes federais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) chegaram a afirmar que “no Espírito Santo os presos vivem como animais”, trancafiados, como monstros sociais, em containers, as celas metálicas idealizadas e construídas na gestão do governador Paulo Hartung.
A mãe de um jovem que esteve preso durante 10 meses sem nenhuma prova material contra ele (a não o falso testemunho comprovado de um policial que responde a processos criminais, inclusive por assassinato) disse que as torturas e espancamentos sofridos pelo filho e as humilhações pelas quais ela passava durante as visitas ao filho na prisão são “crimes contra a raça humana”.
Segundo ela, mesmo depois do filho ter sido solto, sua residência e sua família continuou sendo ameaçada e agredida pela polícia. “A ação policial e o modelo prisional do Estado do Espírito Santo são os mais cruéis e cínicos exemplos de violência contra a pessoa e a cidadania, o que é motivo suficiente para condenar seus responsáveis por crime contra a raça humana”, disse a mãe do rapaz.
Em março deste ano, em Genebra, Suíça, no Conselho de Direitos Humanos da ONU, os presídios do Espírito Santo foram denominados de “masmorras”, uma forma encontrada para definir as condições sub-humanas em que vive a população carcerária local.
Os presos do Espírito Santo e suas famílias sofrem todo tipo de violência, como agressão física, tortura, espancamento, maus tratos, desrespeito, humilhação, abuso sexual, violação de direitos, usurpação de seus objetos e pertences, entre outros, praticados por policiais e agentes penitenciários.
A violação dos direitos humanos nos presídios do Espírito Santo causaria inveja até aos mais cruéis idealizadores dos campos de concentração nazistas, tamanha a crueldade, violência, desrespeito, humilhação e covardia que se impõe ao preso e seus familiares. (Com o Pravda rus)

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