Solidariedade a Cuba


Os participantes do XIX Seminário Comunista Internacional sobre as conseqüências da crise, e a intervenção dos Partidos Comunistas, realizada em Bruxelas, Bélgica, entre 14 e 16 de maio de 2010,expressamos a nossa solidariedade e apoio a Cuba em sua luta contra o bloqueio genocida imposto pelo governo dos Estados Unidos que tenta matar pela fome e pela doença o povo cubano em sua tentativa de destruir a Revolução.
O bloqueio é um polvo com tentáculos extraterritoriais (lei Helms-Burton), o que viola o direito internacional, particularmente a Convenção de Genebra, que o qualifica como genocida.
A mais recente condenação do bloqueio pela Assembléia Geral da ONU chegou a um nível sem precedentes: 187 países votaram pela sua retirada imediata e incondicional, no entanto, não só se manteve, mas se intensificou com a administração atual dos EUA, que ignorou as exigências da comunidade internacional e dos crescentes setores em seu país que cada vez mais defendem uma mudança na política dos Estados Unidos para Cuba, baseada no respeito pela soberania e independência da ilha caribenha.
Também expressamos nossa solidariedade com o povo e o governo de Cuba, que em meio da batalha econômica em prol da preservação do seu sistema social socialista, enfrenta uma intensa campanha midiática de descrédito organizada, dirigida e financiada a partir dos centros de poder do imperialismo dos Estados Unidos e da Europa, os quais, sem qualquer moral nesta matéria, arvoram hipocritamente a bandeira dos direitos humanos contra Cuba, um país que demonstrou que a principal moeda é a vida humana, tanto dentro como em muitos países ao redor do mundo, que constantemente oferece sua cooperação e solidariedade internacionalista.
Desta tribuna, mais uma vez reiteramos o nosso apelo para a libertação imediata dos Cinco lutadores antiterroristas cubanos, presos injustamente nos cárceres do império estadunidense desde setembro de 1998.
Exigimos do atual presidente Obama, que tem o poder e o dever de libertá-los em nome dos homens e mulheres de boa vontade ao redor do mundo. Tanto os cinco heróis, como suas famílias, foram vítimas de violações sistemáticas de seus direitos humanos fundamentais, como é o caso de várias recusas de vistos para duas de suas esposas visitá-los na prisão, entre outros.
O Seminário Comunista Internacional de Bruxelas, na sua edição de 2010, exige com firmeza LIBERDADE PARA OS CINCO!

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