A volta de "Bravo!", agora na internet

                                                                 
Capa de agosto de 2012 sobre Caravaggio, um dos mais notados pintores italianos

Considerada um dos mais importantes nomes da cobertura jornalística cultural, a revista Bravo!, fechada pela Abril em 2013, será relançada na próxima quarta-feira (17/8) pelos jornalistas Helena Bagnoli e Guilherme Werneck, ex-executivos da Editora.

A publicação, agora digital, será mantida no endereço "bravo.vc", e contará com versões impressas trimestrais. À IMPRENSA, Helena explica que o objetivo é trabalhar com dossiês monotemáticos e profundos, ligados por um tema conceitual.

"A ideia é ter uma publicação para leitores do universo de arte e cultura com temas que não envelheçam, que possam ser constantemente revisitados, serão edições para colecionadores", detalha.

A jornalista teve a ideia de relançar o título após fazer um sabático de um ano, quando saiu da Abril - em setembro de 2014 -, onde atuou por mais de quinze anos. Ela queria investir em algo que aliasse seus conhecimentos e suas paixões.

"Arte e cultura sempre fizeram meu coração bater, achei que ao invés de reinventar a pólvora, eu deveria revitalizar uma marca forte, com um DNA sólido", diz Helena, que depois da aprovação do licenciamento pela Abril, convidou Werneck para ajudá-la no novo projeto.

Atualmente, a equipe central da revista é composta por sete pessoas. Outros autores e colaboradores externos também estão envolvidos no relançamento. Segundo Helena, a publicação tem uma rede de profissionais especializados para cada tema.

O destaque para o relançamento é “Incertitude” e o primeiro episódio é sobre Inhotim (MG), maior centro de arte contemporânea a céu aberto do mundo, que celebra uma década este ano.  O conteúdo será disponibilizado com acesso irrestrito.

Para a jornalista, a Bravo! não será mais um veículo de comunicação, mas uma plataforma cultural aplicada em diversos formatos, como prêmios e workshops. "Acreditamos que a arte e a cultura constroem pontes reais entre os seres humanos e um mundo mais amplo, abrem horizontes, humanizam. Não há crise que possa massacrar um bom projeto", acrescenta.

(Com o Portal Imprensa)

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