Prefeitura de BH nega reajuste a servidores e greve continua


                                               

Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte,Israel Arimar de Moura,(foto) na negociação não avançou devido à resistência da prefeitura em aceitar os 25% de reajuste salarial reivindicados pelos trabalhadores.

Raíssa Lopes,

De Belo Horizonte (MG)

Na tarde de quarta-feira (7), os servidores públicos municipais realizaram uma reunião com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte para decidir os rumos da greve.

Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), Israel Arimar, a negociação não avançou devido à resistência da PBH em aceitar os 25% de reajuste salarial reivindicados pelos trabalhadores. 

Durante o encontro, o Dieese apresentou análise econômica dos números da Prefeitura como justificativa para criticar o valor oferecido pela administração pública, de 2,8%.

“A pesquisa relevou que não houve queda na receita, apesar do município ter tido pouco crescimento. O próprio documento confirma que a PBH poderia dar o reajuste se quisesse já que o valor solicitado não compromete a lei de responsabilidade fiscal”, declara Israel.

A partir das circunstâncias, os servidores rejeitaram a proposta e votaram pela continuação da greve. Setores como saúde, educação, assistência social, engenharia, arquitetura, fiscalização, SLU e Sudecap paralisaram as atividades.

Em nota, a Prefeitura afirmou que os 2,8% oferecidos sobre os salários e vale-refeição somente começariam a valer em janeiro do ano que vem e que está se “empenhando em manter em dia suas obrigações com os servidores municipais e também com a própria população”. (Com o Brasil de Fato)

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